ESTUDO DO LIVRO APOCALÍPSE


CAPÍTULO 1

·         Os 7 Espíritos de Deus (Ap. 1:4; 3:1; 4:5 e 5:6) – não são especificamente identificados. Os sete Espíritos de Deus (entendemos) que são as características do Espírito Santo, como revelado em Isaías 11:2 – “1 .o Espírito do Senhor; 2. Espírito de sabedoria; 3. Espírito de entendimento; 4. Espírito de conselho; 5. Espírito de poder; 6. Espírito de conhecimento e 7. Espírito de temor do Senhor.

·         Alfa e Ômega (1:8,17) – são, respectivamente, a primeira e última letras do alfabeto grego clássico. Simboliza a eternidade de Deus (Is. 44:6).

·         Ilha de Patmos (1:9) – ilha usada como lugar de banimento (repressão política – cidadão perde o direito à nacionalidade) do Império Romano. Reinado de Domiciano. A tradição local ainda aponta a caverna onde João teria recebido a revelação para escrever o livro. João escreveu em um único livro as orientações e recomendações às sete igrejas da Ásia (1:11). As 7 estrelas são anjos que guardam as igrejas e os sete candelabros são as sete igrejas. Na simbologia, os pastores da cada igreja, também, eram representados como anjos. Pedro faz referência aos anjos nas igrejas locais nos momentos de culto (I Pe. 1:12).

CAPÍTULO 2

·         Igreja em Éfeso (2:1-7) – uma igreja que colocava à prova os que se diziam apóstolos, e mesmo assim perderam o primeiro amor.

·         Igreja em Esmirna (vs. 8-11) – o v. 9 fala da pobreza dos irmãos, mas sua riqueza era sua fé (compare com Tiago 2:5). Esmirna tem o significa de “mirra” (perfume).

·         Igreja em Pérgamo (vs. 12-17) – maná escondido (Êx.16:14-15) o alimento dos céus. Simbologia de que comeremos nos céus (Sl.78:24). Segundo a história, a pedra branca simbolizava a carta de alforria (liberdade aos escravos).

·         Igreja em Tiatira (vs. 18-29) – Em II Rs. 9:22-37 conta um pouco da história de Jezabel e sua morte. Mulher manipuladora e representa os que seduzem e traz engano para dentro da igreja, e representa também o poder político e religioso que persegue a igreja matando seus fiéis: introduziu entre o povo de Deus o culto idólatra, proibiu o verdadeiro culto a Deus de Israel, tinha centenas de falsos profetas e perseguia de morte aos servos de Deus. A promessa para o vencedor (vs. 26-28), fala do reinado da igreja no milênio junto com Jesus. A ESTRELA DA MANHÃ representa que seremos participantes da glória junto com o Senhor Jesus (Rm. 8:17). Jesus é a brilhante Estrela da Manhã (Ap. 22:16).

CAPÍTULO 3

·         Igreja em Sardes (3:1-6) – o estado de dormência tomava conta desta igreja. Permitindo e sendo propensos aos enganos do inimigo.

·         Igreja em Filadélfia (vs. 7-13) – significa “amor fraternal”. Isaías 22:22 fala sobre a chave de Davi. Deus concede o privilégio para que todos tenham acesso ao Reino de Deus. V. 9 Deus diz que ama aos de Filadelfia (amor fraternal).

·         Igreja em Laodicéia (vs. 14-22) – Amém, ou seja, o Deus Verdadeiro. Os vs. 15-19 fazem uma denúncia como jamais foi feito antes. A pretensão de ser o que não é, tem sido a causa real do estado desta igreja. Ouro refinado no fogo sig. que não possui impurezas. E quanto mais puro, mais valioso se torna. Vestes brancas, sem pecado e Colírio nos olhos é ungir não só a visão física, mas também a espiritual.

Entre as sete cartas encontramos duas que não contém críticas: a carta à Igreja em Esmirna – uma congregação pobre que enfrentava perseguição, e a carta à Igreja em Filadélfia – uma congregação fraca e limitada, mas que dependia de Deus.

CAPÍTULO 4

          Depois das cartas, momento atual, Deus chama João para começar a revelação do futuro:

·         Os 24 tronos e os 24 anciãos com coroas de ouro em suas cabeças (v.4) – estes anciãos adoravam a Deus e se prostravam (4:4,10; 5:8,14). Não se sabe a real identidade (fala-se de representantes das tribos e dos apóstolos). MAR DE VIDRO – acredita-se do mar no céu (Gn.1:7). SERES VIVENTES – criaturas celestiais (não há simbologia, são literais), em comparação com Ezequiel 1:6-10; 10:14) visão do profeta

CAPÍTULO 5

·         Livro com 7 selos – selado significa: inviolável, somente o destinatário pode abrir o documento selado. O Leão de Judá poderia romper os selos e abrir o livro... Jesus, judeu, descendente da tribo de Judá, assim como o rei Davi.

CAPÍTULO 6

·         A abertura dos selos começa com os 4 cavaleiros: logo no início já temos uma polêmica – o primeiro cavaleiro com seu cavalo branco, é interpretado como sendo Jesus ou o anticristo. Existem raízes do contexto simbólico sobre os cavalos em Zc. 1:8-17; 6:1-8. Há estudos sobre as cores, mas, na verdade elas são apenas para diferenciar os cavaleiros de suas missões. A preocupação não são os cavalos com suas cores e sim os cavaleiros, que iniciam, apartir daí, a Grande Tribulação. Motivos, pelos quais, o primeiro cavaleiro não pode ser Jesus: 1. Ele empunhava um arco – Jesus virá e vencerá com a espada (simbologia de palavras e poder). 2. Esta coroa representa poder e autoridade para dominar (o anticristo recebeu do Dragão – Satanás Ap. 12:9 o poder dele mesmo, assentando no seu trono). 3. Foi Jesus quem abriu o selo, não poderia ser Ele o cavaleiro. Apartir daí, nos vs. 3-8, uma sequencia de cavaleiros trazendo guerra, destruindo a colheita (o terceiro cavaleiro fala de preços dos alimentos que ficarão altíssimos e impossíveis de ser comprados por milhares de pessoas, as quais passarão fome), e a morte por meio de pandemias (vírus) e animais selvagens. Eles receberam autoridade para dizimar a quarta parte da terra, ou seja, de 8 bilhões de habitantes, matarão 2 bilhões. Estes cavaleiros não são espíritos, são pessoas com autoridade maligna.

·         No quinto selo (vs.9-11)  existe o clamor de todos aqueles que serviam e foram mortos por causa da Palavra (profetas, judeus fiéis, cristãos). E Deus ainda aguardava completar o número de mártires, aqueles que ainda morreriam.

·         O sexto selo (vs. 12-17) nos faz voltar a ler o que Jesus disse em Mt. 24:21-22. Haverá terremotos enormes, sinais no céu, estrelas caindo (entende-se de meteoros) e as montanhas serão removidas por causa do impacto. E todos, ricos e pobres, fugirão... tamanho o desespero (Mt. 24).

CAPÍTULO 7

Diante destas calamidades, e antes de abrir o sétimo selo, Deus manda Seu anjo marcar com selo os 144 mil israelitas. Estes testemunharão para que a fé em Deus permaneça e nos vs. 9-17 se confirma a numerosa multidão de salvos em meio à tribulação.

CAPÍTULO 8

 

O SÉTIMO SELO – silêncio no céu por cerca de meia hora (na cabeça de João porque no céu o tempo não é o mesmo na terra). Sete anjos e sete trombetas soarão. Os povos daquela época usavam trombetas para muitas coisas: como enviar mensagens e anunciar guerras, então João entendeu o motivo das trombetas. A visão é dada da maneira que João pudesse entender e escrever. Os anjos tocaram suas trombetas e males e pragas (até comparadas com as do Egito), caíram sobre a terra. A partir da quarta trombeta, não será mais a natureza atingida. Uma águia anunciou que agora seriam os homens (v.13).

CAPÍTULO 9

·         A quinta trombeta (vs.1-12) – a estrela com a chave do abismo, certamente era um anjo caído, que libertou espécies demoníacas com aparências estranhas e não atacavam a natureza e nem quem tinha a marca de Deus. E o pior, eles voavam e tinham armaduras (literalmente como no texto, não há mistérios). No v.11 aparece o nome do rei destes monstros (comparação com Joel 1:3-6).

·         A sexta trombeta (vs. 13-21) – o anjo desta trombeta libera a ação de 4 anjos caídos, e estes lideram um massacre, estando à frente de um exército humano de 200 milhões de guerreiros (v.16). Mesmo assim, os que sobraram na terra, não se arrependeram e nem se prostraram diante de Deus (vs.20-21). Domínio satânico, sem a presença do Espírito Santo na terra, tornam os homens ainda piores!

CAPÍTULO 10

Entre a sexta e a sétima trombetas, dois eventos do Deus misericordioso, diantes das tragédias e falta de arrependimento dos homens:

·         Um anjo de Deus desce em uma nuvem e faz com que vozes poderosas mandem mensagens vindas dos céus (que se tornou um mistério, João não pôde escrever o que as vozes diziam – v.4). Mas uma coisa ele anunciou: QUE LOGO ACABARIA TUDO (V.6). E João experimentou do livro (literalmente) e recebeu a responsabilidade de pregar e anunciar o fim do mundo, assim como cada um de nós que nos alimentamos da Palavra de Deus, que é o livro que João comeu.

CAPÍTULO 11

O segundo evento: Deus preparou duas testemunhas que executaram o serviço de Deus, falando com autoridade e realizando milagres no mundo todo, e ninguém conseguia detê-los (vs.3-6). No v. 7 vemos que o anticristo (em sua primeira menção como a besta), consegue derrotar e matar as testemunhas. E 3 dias depois, Deus as ressuscita, e com isto atinge o objetivo de Deus e muitos se voltam para Ele, logo depois de um terremoto (v.13), que se sabe até o numero de mortos (7 mil).

·         Na sétima trobeta (vs.15-19) anunciado o fim e a volta do Senhor Jesus com todo o  Deus ao templo.

CAPÍTULO 12

Repleto de simbolismos e, é maravilhosa a sua revelação. Os personagens são: 1. A mulher; 2. O dragão; 3. O filho e 4. Miguel. A mulher representa Israel; o dragão é Satanás; o filho é o Senhor Jesus; e Miguel é o anjo protetor de Israel. Vestida do sol, representa a glória de Deus envolvendo o Seu povo (v.1), e a coroa de doze estrelas são as doze tribos. As sete cabeças e dez chifres representam as nações inicialmente dominadas pelo anticristo (v.3). As estrelas arremessadas à terra são os anjos caídos (v.4). E nasce o filho (v.5), Rei sobre todas as nações . No v.7 a guerra no céu foi vencida pelo anjo Miguel que era o protetor da mulher (Israel – Dn. 10:21). Os vs. 10-11 traz uma representação da Igreja do Senhor Jesus que venceu pelo sangue do Cordeiro. O v. 17 finaliza com a ira do dragão contra a Igreja do Senhor Jesus. E no último versículo (18) vemos que satanás, está sobre a areia, ou seja, observando as nações para receber o seu anticristo, que estava prestes a levantar do mar (Ap.17:15).

CAPÍTULO 13

A Besta (anticristo) emerge do mar (v.1), ou seja, diante de todas as nações surge o anticristo (Mt.24:21). E recebe do dragão o seu poder, o trono e autoridade (v.2). Do vs. 4-10, é relatada toda a sua força, arrogância e todos os habitantes adorarão (exceto os que perseveraram e mantiveram seus nomes escritos no Livro da Vida – v.8).

·         Nos vs. 11-18, trata de uma segunda besta, ou seja, um outro personagem fruto do espírito invejoso de satanás, que à semelhança de Deus, que tem o Senhor Jesus falando em Seu Nome, o dragão, na pessoa do anticristo, fez levantar esta segunda besta para falar no nome dele e obrigar as pessoas a usarem sua marca (vs. 16-18). Além disso, assustadoramente, deu vida à uma imagem (v.15).

·         O número 666 é indecifrável ainda (v.18). Mas, certamente, a marca da besta tem tudo a ver com o seu próprio nome.

CAPÍTULO 14

O Cordeiro, Senhor Jesus, em pé sobre o Monte Sião (v.1). Este monte é no céu, onde está situada a Cidade Santa, “Nova Jerusalém” (Ap. 21:2).

·         Dos vs. 6-10, 3 anjos advertindo e dando oportunidades de arrependimento a todos os habitantes e aconselhando não receber a marca da besta.

·         Os vs. 17-20 fala de uma outra colheita pequena, acredito que a de cima seja os cristãos e os outros sejam os judeus.

·         A colheita dos textos acima diz respeito a tudo o que já aconteceu na terra até este momento e os que foram salvos por vencerem a grande tribulação.

CAPÍTULO 15

Os flagelos (ou taças) da ira de Deus, que se derrama sobre a impiedade dos homens. Este é o final do juízo de Deus sobre a terra. Flagelo significa: punição ou castigo. No v.2 aparece a narrativa do mar de vidro (o mesmo mencionado em 4:6), agora mais detalhado: misturado com fogo. No v.6 descreve os anjos com roupas parecidas com as dos sacerdotes.

CAPÍTULO 16

Os anjos recebem as taças de um dos seres viventes (15:7), e são liberados para derramar sobre a terra.

·         O primeiro: feriu aos que usavam a marca da besta com feridas (câncer).

·         O segundo: feriu o mar e, como no Egito, o mar se transformou em sangue.

·         O terceiro: contaminou a água que se bebe tornando-a em sangue (juízo da matança de homens e mulheres de Deus).

·         O quarto: aumentou a potência do sol, derramando sua taça, e muitos morreram queimados pelo calor. E mesmo assim, os homens continuavam blasfemando contra Aquele que tem o domínio sobre as pragas.

·         O quinto: derramou a taça, trazendo a escuridão (a mesma do Egito – Ex. 10:21), usando como o centro o local onde o anticristo governa o mundo. Ainda assim, blasfemavam contra Deus.

·         O sexto: derramou sua taça em um rio de grande importância bíblica. Com ele seco, o rio Eufrates, faz-se uma rota para que os exércitos liderados pelo anticristo e o falso profeta avancem contra Israel. Três espíritos de demônios se incorporam em autoridades mundiais, que se reúnem em batalha no Monte Megido (Armagedom).

·         Quando o sétimo anjo derramou sua taça no ar, ocorreram sinais nos céus, e grandes terremotos (tantos que aplainaram os montes). Chuvas de granizo com pedras de trinta e cinco quilos. Tudo isso porque Deus se lembrou da Grande Babilônia (espírito da cidade capital de toda malignidade).

CAPÍTULO 17

Este capítulo fala da grande babilônia, mais uma personagem, vista por João, que é um espírito poderoso de prostituição, riqueza, embriaguez e sedução. O v.4 revela a maneira como se veste e o domínio que ela tem sobre o anticristo (v.3). O juízo de Deus sobre este espírito prova o controle de Deus mesmo sobre toda a maldade que caia sobre o mundo. Pois, o próprio anticristo e seus liderados a destruíram: “Deus estabeleceu no coração deles a disposição de realizar o propósito que Ele tem...” (v.17).

CAPÍTULO 18

Com a queda da Grande Babilônia, o mesmo local onde ela estava foi tomado por outros espíritos demoníacos. E Deus orientou Seu povo sobre esta queda que foi definitiva. Ele se embriagava com sangue de muitos que serviam a Deus.

CAPÍTULO 19

Cântico de louvor pela salvação de Deus e a destruição da Grande Babilônia. No v.11 declara a chegada do Senhor Jesus em Sua segunda vinda para salvar o Seu povo israelita.

CAPÍTULO 20

Começa com a prisão de Satanás. Um anjo desceu com a chave do abismo e uma corrente (o que nos mostra que ele não só estará preso, como também acorrentado). E por mil anos ficará preso no abismo que foi selado pelo anjo. No v.4 João observa a recompensa daqueles que prevaleceram fiéis em meio à Grande Tribulação. Os mortos que foram infiéis não ressuscitaram nesses mil anos (v.5). E no v.6, fala sobre os que ressuscitaram no arrebatamento (os santos), da primeira ressurreição. Nos vs. 7-10, Satanás é solto e volta enganar os povos da terra. Mas Deus destrói com fogo do céu e lança Satanás no Lago de Fogo para sempre. A partir do v.11, o julgamento do Grande Trono Branco (juízo de todos os homens, exceto a igreja).

CAPÍTULO 21

Deus agora faz NOVO CÉU E NOVA TERRA. A nova Jerusalém desce dos céus (v.2). Esta cidade tem doze portais, os quais estão os nomes das doze tribos de Israel (que honra!). No muro, há doze fundamentos, os quais estão os nomes dos doze apóstolos de Jesus (que privilégio!). a Cidade é um cubo medindo dois mil e duzentos quilômetros. No v.22, diz que na Cidade não havia Templo, Deus e Jesus são o Santuário dos moradores. E, nenhuma corrupção entrará na Cidade (v.27).

 

CAPÍTULO 22

Fala do rio que flui do trono de Deus, e a presença da Árvore da Vida, que só os moradores comerão (v.14), mas suas folhas servirão de cura para as nações (v.2). Deus deseja premiar a todos os que perseverarem (v.12).

 

ESTE É O LIVRO DA REVELAÇÃO DE DEUS PARA OS FINAL DOS TEMPOS.

ATRAVÉS DE TODO SIMBOLISMO ESCLARECIDO NA PRÓPRIA BIBLIA OU NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE, OBSERVAMOS O CUIDADO DE DEUS EM NÃO DEIXAR NINGUÉM DESAVISADO.

GLÓRIA A DEUS!


 

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