LIVRO SEGUIDOR DE CRISTO: CAPITULO 12



QUEM É SEGUIDOR DE CRISTO?



Quem está a procura do que interessa a si próprio? Esforça-se além de suas forças com a finalidade de receber em troca algo material de outra pessoa ou de alguma crença? Ou, acha que a maneira menos difícil de se chegar a Deus é sendo caridoso, ajudando aos pobres!? São estes os SEGUIDORES DE CRISTO?
E aqueles que só lembram de Deus em situações desesperadoras, pensam que servir Jesus é o mesmo que procurar um comprimido quando está com dor de cabeça. Conseguindo o que querem, simplesmente desaparecem, O abandonam. Quando estão com problemas, buscam a Deus intensamente, e, ao receber a solução deixam de orar e jejuar; com o aumento do salário que tanto pediam passam a ser infiéis nos dízimos e nas ofertas, até que começam a sofrer uma nova situação difícil. E pior! Pensam ser outra prova de Deus, e na verdade, é conseqüência da desobediência.
Jesus tinha este tipo de pessoas no meio da multidão de discípulos que O seguia. Desta vez não eram os fariseus, eram pessoas comuns que seguiam Jesus, não pela Sua doutrina ou que se maravilhavam ao ver os milagres que Ele operava, e sim, com interesses pessoais, onde Jesus estava poderiam até comer de graça. Referente a isto que Jesus falou: “-Vós Me procurais não porque vistes sinais, mas porque comestes dos pães e vos fartastes” (Jo. 6:26-27). Ora, aquelas pessoas tinham visto e participado do milagre da multiplicação dos pães que Jesus realizara só que seus olhos não estavam neste milagre, e sim, no milagre de seus estômagos cheios. E nem se deram conta de que Jesus era Aquele que tanto aguardavam, e de quem falavam os profetas seus ancestrais.
 Jesus ama suprir as necessidades das pessoas, isto faz parte de Sua Natureza Divina! Mas, muitos só querem receber milagres, e não conseguem ou não se esforçam, ou ainda, não querem mesmo, aceitar as doutrinas e andar conforme a vontade de Jesus e de Seus ensinamentos. Ao serem surpreendidos com a sabedoria do Mestre, relatando exatamente o que pensavam e o que faziam ali, perguntaram ao Senhor: “... que faremos para realizar as obras de Deus?” Deu para perceber o cinismo nesta pergunta? Como se estivessem falando uns com os outros: “-Já que descobriu o nosso interesse, vamos ouvir o que Ele quer que façamos”.
Jesus respondeu: “-A obra de Deus é esta, que CREIAIS naquele que Ele enviou”. Resposta simples, mas muito clara e objetiva. Começou o Senhor a explicar-lhes como deveriam realizar a obra de Deus, primeiro, crendo em Jesus, depois, deixando os interesses próprios para realizar a vontade de Deus.
Aí está a maior dificuldade das pessoas! Crer em Deus, muitos podem dizer da boca pra fora que acreditam só os ‘crentes’ (aquele que acredita) pode realizar a obra de Deus. Mas, fazer a vontade de Deus, poucos podem afirmar com convicção, porque, na verdade, não são palavras que mostram a obra de Deus na vida de uma pessoa, são as atitudes, são as obras. Não está na teoria e sim na prática diária!
Jesus em forma de Homem comum nos deu exemplo ao dizer que não veio fazer Sua vontade, mas a do Pai que O enviou. O servo não tem vontade própria, suas vontades são as de seu dono. Todas as vezes que o servo desobedecia a seu dono, sofria conseqüências. Deus não castiga ninguém, mas a desobediência abre brecha para as conseqüências. Quem planta, obviamente, deve colher. Ou o bem, ou o mal.
Jesus só chegou nesta questão de fazer a vontade de Deus porque perguntaram a Ele: “... - Que sinal fazes para que o vejamos e creiamos em Ti? Quais são os Teus feitos?”.
Eles queriam ainda mais milagres para acreditar em Jesus, o que também não adiantaria! Muitos vivem obcecados por milagres e revelações, vive de igreja em igrejas, achando que uma é mais forte que a outra, que numa Deus opera mais que na outra; que determinado pastor fala mais bonito, tem o sermão de acordo com seus interesses do que o outro que fala à Luz do Evangelho; ou que os irmãos que freqüentam esta não são fofoqueiros como os daquela denominação; e que numa congregação tem oportunidades e na outra não; e jovens que procuram por igrejas que tenham muitas atividades, como: esportes, gincanas, passeios, jantares... (não sou contra estas atividades, acho que são necessárias para ganhar jovens, desde que em seguida venha todo apoio espiritual e não transforme a igreja em apenas um clube ou ponto de encontro); e, na verdade, não querem assumir viver a vida de Jesus, ou seja, fazer a vontade Dele. Vivendo assim, buscando os seus interesses e aquilo que lhe convêm, este irmão está jogando fora sua salvação.
Jesus ensinou alguns itens de Sua Poderosa Doutrina de TRANSFORMAÇÃO DE VIDA àquelas pessoas, e o que disseram?: “Muitos dos Seus discípulos, tendo ouvido tais palavras, disseram: Duro é este discurso, quem o pode ouvir?” Jesus respondeu: “ - O Espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que vos tenho falado, são Espírito e são VIDA (EVANGELHO). Mas há alguns entre vós que não crêem”.
Poderíamos pensar que depois destas palavras eles se arrependeram e creram! Pelo contrário (Jo. 6:66):”À vista disso, muitos dos Seus discípulos O abandonaram e já não andavam com Ele”. O quê? Até Jesus fora abandonado por Seu povo? Exatamente! Aquelas pessoas seguiam Jesus, eram consideradas ‘discípulas’ mas não haviam permitido a TRANSFORMAÇÃO EM SUAS VIDAS. O verdadeiro cristão crê em Jesus não por aquilo que Ele nos dá, mas por o que Ele representa para nós. Nosso Exemplo de vida! Cumpriu a vontade de Deus aqui na terra, vivendo como homem comum. Quando chamou Seus discípulos, disse apenas que O seguissem e não prometeu nada material, aliás, o que é material e físico podemos adquirir através das milhares de promessas que estão em toda a Bíblia. A receita da benção financeira e material já está escrita e determinada, basta seguirmos os mandamentos que vêm sempre junto com a promessa! Devemos confiar e Deus nos dará tudo que precisamos. A única promessa que Jesus fez foi transformar-nos em ‘pescadores de homens’.
Caro leitor, se você imagina que servir a Deus e segui-Lo é uma tarefa difícil, abra sua mente para entender as maravilhas que Jesus tem preparado para sua vida.


  1. DEPENDÊNCIA


Por que os nossos problemas não são, muitas vezes, imediatamente resolvidos? Será que Deus mudou?
Deus nunca mudou e nem mudará, é IMUTÁVEL (uma de Suas características como Deus). Os homens (suas gerações) mudam constantemente. Deus é o mesmo, ontem hoje e sempre! A dificuldade das pessoas em entender que Deus está sempre pronto a nos conceder o que precisamos desde que não irá nos prejudicar, e que não prejudicará o próximo, é muito grande. E quando o pedido, ou a intenção de pedir não nos agrada interiormente, indo contra os princípios humanos da moral e ética, certamente, não vai agradar a Deus, e não será da vontade Dele. Deus nunca nos dará algo que será danoso. E muitos não compreendem a natureza divina, e querem a todo custo o que desejam, passando por cima das pessoas e criando contendas. Deus enxerga o nosso amanhã, o nosso futuro...
Tiago disse que são estes capazes de matar por aquilo que querem. Sendo crentes podem magoar um irmão com suas palavras e atitudes.
O SEGUIDOR DE CRISTO e DEPENDENTE DE DEUS não pede a Deus, apenas para si mesmo, e sempre se lembra da sua família, amigos e conhecidos. Jesus disse aos Seus discípulos (Jo. 14:13): “-E tudo quanto pedirdes em Meu Nome, Eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho”. No verso seguinte, Ele repete: “-Se pedirdes alguma coisa em Meu Nome, Eu o farei”, porém, no v. 15 diz: “Se Me amardes guardareis os Meus mandamentos”.
O que significa isto? Jesus manda pedir TUDO no Nome Dele. Ora, tudo é tudo... mas, em seguida Ele completa: “COM AMOR E CONFORME OS MEUS MANDAMENTOS”, ou seja, os mandamentos de Jesus giram em torno do amor. Se existe AMOR no cristão, tudo o que Ele pede é da vontade de Deus, e, consequentemente, lhe será concedido conforme está escrito nos mandamentos bíblicos, e através do Nome de Jesus. O que aprendemos aqui: o que pedimos deve ter respaldo na Bíblia! Conforme está escrito.
Há uma aliança entre nós (cristãos) e Jesus! Tudo o que é nosso passou a ser Dele, e o que é Dele é nosso. E Ele nos concedeu o Espírito Santo que nos guia a fazer a vontade Dele. Sendo assim, devemos nos entregar totalmente a Ele. Tudo precisa ser, em primeiro lugar, como o Espírito Santo que habita em nós quer, e não como a nossa carne quer e pede. Os sonhos de Deus devem tornar-se nossos sonhos. E assim, seremos felizes, se vivermos DEPENDENTES DELE.
Os milagres de deus estão em Suas Promessas, e são para quem acredita. Cristianismo é ter fé, não se detendo em opiniões humanistas. Ouvindo e praticando as doutrinas de Nosso Senhor Jesus Cristo, e não estando debaixo da escravidão do diabo, que é a religiosidade (Gl. 5:1).
Cristianismo é isto! Viver para Deus. Os milagres acontecem por causa da fé nas Promessas de Deus, mas, isto não quer dizer que precisamos de um milagre para continuar nossa caminhada ao lado de Jesus. As bênçãos virão e nos alcançarão, se obedecermos a Deus e andarmos conforme Seus mandamentos (Dt. 28:1-2).
Tamanha importância é a de nos desligarmos das coisas do mundo. Tirar nossa esperança daquilo que possuímos ou conhecemos, e colocar nossa dependência em Jesus. Ninguém espera o que vê! A esperança alimenta nossa fé em Jesus (Rm. 4:18-19). O salmista Davi, inspirado, disse (Sl. 40:1): “Esperei com paciência no Senhor, e Ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor”. Temos que acreditar em sua provisão, sem perder a esperança, pois, quando ela acaba, perde-se também a fé. Deixemos que Ele administre nossa vida, através do Espírito Santo em nós.
Não tenha medo! Confie! É impossível com a nossa mente humana, raciocinar a Grandeza de Deus. Mas, pode-se confiar nela. Aquele que criou o planeta Terra, as estrelas, o sol, a lua, os outros planetas, não é uma simples imagem de escultura, como já sabemos; e nem está pendurado numa cruz; e não pode ser representado por ídolos de madeira, barro, louça, ferro, bronze, alumínio, vidro, ouro e prata feitos por mãos humanas. Ou, um homem que durante o tempo em que viveu fez caridades, deixou seu luxo material, foi um estudioso, fundou uma religião conforme seus conceitos humanistas ou humanitários, e, após sua morte é lembrado e idolatrado pelas seitas que constituiu.
O Deus Verdadeiro, Ele cuida das estrelas (Is. 40:26); das aves do céu e dos lírios do campo (Mt. 6:26,28); quanto mais de Seus filhos feitos à Sua imagem e semelhança. Além disto, Ele criou os anjos para adorá-Lo e separou alguns com uma missão especial, a de proteger Seus filhos aqui na terra, em diversas ocasiões difíceis. São enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação (Hb. 1:14), e o “Anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que O temem” (Sl. 34:7).
Diante de tamanha Grandeza Divina, e de poder, o SEGUIDOR DE CRISTO não tem nada a temer neste mundo; nem aos demônios; nem aos homens. Toda proteção nos é concedida como cristãos. Os que estão no mundo não têm esta proteção. A religião ensina sobre os anjos-da-guarda e que todas as pessoas tem um. Mentira! Filhos de Deus tem a companhia de um anjo designado pelo próprio Deus, e estes filhos a que me refiro, são os SEGUIDORES DE CRISTO. Nenhum crente pode ordenar um anjo... é Deus quem dá ordens aos Seus anjos (Sl. 91:11). Quando não se é SEGUIDOR DE CRISTO, o anjo que acompanha, não é anjo-da-guarda, pelo contrário, são anjos do mal, são espíritos malignos cuja missão é: roubar, matar e destruir.
Jesus é tão Poderoso quanto Deus-Pai, em João (1:1-3) Jesus estava no principio com Deus, todas as coisas foram feitas por intermédio Dele e sem Ele nada do que foi feito se fez. Enganosamente, a religião ensina que Jesus era um profeta enviado de Deus, Jesus não era um simples profeta, é o Filho de Deus. Enquanto esteve aqui, tornou-Se homem, porque veio como homem, ao ressuscitar dos mortos, encontrou-se com os discípulos e antes de subir aos céus nos revelou (Mt. 28:18): “-É Me dado todo o poder nos céus e na terra” . Ele tem o domínio! Está tudo em Suas mãos. Por que não depender deste Deus Poderoso que nos criou? Nascemos para isto!

  1. DEUS EXISTE

As referencias bíblicas de Salmos 91:15, Isaías 55:6, Jeremias 29:13 e 33:3, são alguns textos onde se pode encontrar respostas para as perguntas:
  1. Será que Deus existe?
  2. Se Deus existe, por que há tanto sofrimento?
  3. Por que pessoas sofrem com doenças e morrem?
  4. Por que tanta miséria?
Esses e outros questionamentos saem da mente humana e os ‘especialistas’ no assunto dizem que isso faz parte da personalidade de cada pessoa, ou são predestinados ao sofrimento.
Certamente a personalidade pode contribuir para o sofrimento, por isso se deve ter a vida e o caráter de Jesus. Mas, geralmente, o homem sofre porque deu as costas para Deus e não se lembra em buscá-Lo ou clamar a Sua infinita misericórdia. O homem lembra de Deus assim:
  • Deus não me ama; ou
  • Deus está me castigando; ou ainda
  • Deus me fez nascer para sofrer neste mundo, seria melhor se não tivesse nascido.
O salmista Davi escreveu (Sl. 139:16):
“Tu me viste antes de eu ter nascido. Os dias que me deste para viver foram todos escritos no Teu livro quando ainda nenhum deles existia”.
Antes do nosso nascimento, Deus já havia escrito nossos dias. E será que incluiu nos Seus escritos os dias maus? O divórcio, as dívidas acumuladas, o filho nas drogas, o marido alcoólatra ou desempregado... isto e outras, estava tudo determinado? Não! Deus traçou uma linha para o homem seguir nela, porém, não interferiu quando este deixou de seguir a linha que lhe foi determinada, mesmo antes de seu nascimento. Aí, surgiram todas as dificuldades e as necessidades. O início foi no Jardim do Édem.
Deus nos deu a liberdade de escolha, para escolhermos o caminho a seguir: o bem ou o mal; o amor ou o ódio; a paz ou a guerra; o casamento feliz ou o divórcio; a vida ou a morte; a santidade ou o pecado. E Deus, repito, nunca irá interferir na escolha.
Quando Deus criou Adão, sabia o que aconteceria no futuro (Ele é Onisciente). Por que, então, Deus permitiu que Adão pecasse? O primeiro homem escolheu sair da linha, do “plano original” que Deus havia lhe traçado. E pagou pelo seu erro.
Hoje, ouvem-se muitas pessoas falando sobre liberdade de escolha, livre arbítrio, direitos! Todos têm o direito de escolher pela vida religiosa e espiritual que querem ter; o direito de escolher a quem querem servir. A palavra ‘escolher’ entende-se que há no mínimo duas alternativas: Josué pediu ao povo israelita escolher a quem queriam servir, “... se aos deuses a quem serviam seus pais (idólatras)... ou aos deuses dos amorreus”. E, ele, Josué, teria uma terceira alternativa: “... eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js. 24:15).
As opções nos são oferecidas de diversas maneiras, podemos, simplesmente, optar pelo direito de onde queremos comer e o que comer; o que queremos assistir, ouvir; o direito de optar pelo time que queremos torcer; optar pela roupa que vestir; o político que queremos como representante; e até mesmo de qual lado da cama queremos dormir. O consumidor tem o direito de reclamar do defeito do aparelho que comprou, e poderá ser ressarcido. No casamento, há direitos para ambos. O patrão e o empregado têm seus direitos.
Deus nunca nos quis “programar” para obedecê-lo. No Édem, Deus disse ao homem comer do fruto de toda arvore do Jardim, mas o proibiu de comer do fruto da arvore do conhecimento do bem e do mal; porque no dia que comesse, morreria! Neste texto, parece que não há opções, porque Deus ordenou não comer do fruto proibido. Mas Deus deu duas opções para o homem escolher: OBEDECER ou DESOBEDECER. Ele não colocou um anjo guerreiro guardando a arvore proibida... estava tão a disposição quanto as demais.
Muitos procuram desculpas, baseados no texto bíblico: “a carne é fraca” (Mt. 26:41). E com esta frase isolada, não conseguem optar em deixar os prazeres do mundo e agarrarem o que é de Deus. Por que Deus dá essa opção ao homem? É muito simples de entender, são instruções que Ele nos dá para fazer-mos escolhas inteligentes. Quando se vai à feira, por exemplo, não se pega qualquer fruta, selecionam-se as melhores porque queremos o melhor para nós e nossa família! Isto é fazer uma escolha inteligente.
O homem pode escolher entre obedecer ou desobedecer a Deus, e para cada escolha existe uma conseqüência, favorável ou desfavorável, respectivamente. Obedecer a Deus é fazer a vontade de Deus, é a luta do nosso espírito recriado contra a carne. Esta batalha, o Espírito Santo quer nos ajudar a vencer.
O filho pode dizer ao pai: ‘- Como vou saber se será prejudicial para mim, sendo que você não deixa eu tentar e sempre me manda fazer do jeito que você quer?’ Se Deus tivesse impedido Adão de pecar, certamente, este diria para Deus que não pecaria e obedeceria mesmo diante da oferta da serpente em ser conhecedor do bem e do mal. Adão diria que Deus não confiava nele e que estava pressionando-o. Deus nunca irá interferir em nossas decisões.
Jesus disse que Sua carne estava fraca, devido ao sofrimento que teria de passar e a Sua crucificação, contudo, antes Ele disse (e, ninguém costuma mencionar esta parte): “... em verdade, o espírito está pronto...” Ele não está se referindo ao Espírito Santo que estava pronto dentro Dele, se referia ao Seu espírito humano, que apesar de sua carne, ou, seu corpo que sofria já às vésperas e até soava gotas de sangue, o seu espírito que estava em comunhão com o Espírito Santo, estava pronto a cumprir a missão a qual fora enviado.
E, como aprendemos antes, devemos ler todo o contexto. Jesus, por ser DEPENDENTE de Seu Pai, permaneceu no propósito.
3. O DISCÍPULO

Alguém já olhou para você e te perguntou: “-Você é crente? Quando bati os olhos em você foi a primeira coisa que pensei! Sua fala, seu modo de vestir e andar te entregam, percebi logo de cara”.
Você ficou feliz ou preocupado? A primeira impressão é de felicidade: “-Oh! Fui reconhecido sem dizer nada!” Em seguida, vem a responsabilidade de DAR BOM TESTEMUNHO.
A TRANSFORMAÇÃO DE VIDA não é de fora para dentro, é de dentro para fora. A fala mansa, calma, só para aqueles que te conhece como crente; as roupas decentes para ir à igreja; o andar que não é sensual quando está perto de um irmão em Cristo; e a fachada está em ordem e por dentro está cheirando mal, cheio de sujeira... este não é um DISCÍPULO, SEGUIDOR DE CRISTO. Mesmo que alguém reconheça pelo exterior, o interior precisa ser analisado e cuidado: “Examine-se, pois, o homem a si mesmo... porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenação...” (I Co. 11:28).
Examinar a si mesmo é tirar um “raio x” do seu interior para diagnosticar o que está errado, reconhecer o pecado e pedir a cura a Deus. Aquele que vive indignamente, ou seja, sem merecer de participar da comunhão diária com Deus, está lhe reservada a condenação eterna. O que adiante viver tantos anos dentro de uma igreja e ser condenado? Cristianismo não é religião.
Nem mesmo Jesus, sendo Ele Santo e merecedor de todos os elogios, deu brecha para aceitar bajulações de incrédulos e se acomodar num falso reconhecimento exterior. Desconfie disto, tome cuidado, sem ofender ao bajulador. Certo jovem disse a Jesus:”-Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?” Jesus lhe respondeu: “-Por que Me chamas bom? Ninguém há bom senão Um, que é Deus?” Nicodemos afirmou: “-Rabi, bem sabemos que és Mestre, vindo da parte de Deus, porque ninguém pode fazer estes sinais que Tu fazes, se Deus não for com Ele”. E Jesus, vendo sua vida errada e de corrupção, lhe ofereceu o NOVO NASCIMENTO. Com muito amor, Nicodemos foi orientado por Jesus, e teve a oportunidade de alcançar a TRANSFORMAÇÃO de sua vida tradicionalista e religiosa, eu um SEGUIDOR DE CRISTO e de Seus verdadeiros ensinamentos que nos levam a salvação.
A mudança quando é de dentro para fora, também é percebida pelas pessoas, entretanto, a diferença é que este observador fica curioso em saber o que ocorreu e como aconteceu esta mudança e deseja para si mesmo, ou, pelo menos, dá a oportunidade de ser evangelizado. Como aconteceu no segundo caso acima, com o Nicodemos. Não é impossível disto acontecer, só que os crentes se preocupam muito e exageradamente, com a aparência externa (que, aliás, é muito importante também, mas, não é essencial), e ficam felizes pelo reconhecimento de alguém pelas suas obras no ministério, sendo isto um compromisso de todo discípulo de Cristo.
Os líderes do farisaísmo queriam se converter e seguir a poderosa doutrina de TRANSFORMAÇÃO DE VIDA de Jesus, e até criam nela, mas, ao mesmo tempo não queriam deixar de ser bajulados pelo povo em seus discursos empolgantes nas sinagogas, e pela aparência externa que zelavam. Disse Jesus acerca disto: “-Eles amavam mais a glória dos homens do que a glória de Deus” (Jo. 12:43). Não sendo percebido ou reconhecido como cristão, nossa responsabilidade é grande em dar bom testemunho e nunca envergonhar-se do Nome de Jesus e do Seu Evangelho.
Quando se é reconhecido, a responsabilidade aumenta, e agora, olhares alheios estarão observando a conduta de cristão que se deve ter! Estarão prontos para acusar qualquer falha ou vacilo e mau testemunho, provocando escândalos. Mas o SEGUIDOR DE CRISTO que é transformado não sofre pressão de olhares julgadores. Seu estilo de vida é o mesmo em todos os lugares que estiver sua conduta é sempre correta e cheia de temor a Deus.
Em alguns casos, cristãos são injustiçados pelos homens, devido a sua fidelidade a Deus.
Ouvi a história de um pastor norte-americano que durante trinta anos pastoreou uma igreja. Após todos estes anos foi substituído por um jovem pastor, e ele foi fazer missões num país africano. Certo dia, um presbítero da igreja que dirigia telefonou para o quarto de hotel em que estava hospedado, dizendo: ‘-Pastor, se eu fosse o senhor, quando eu terminasse de falar estaria arrumando as malas, e voltando para cá imediatamente!’ O pastor perguntou o que estava acontecendo e o presbítero respondeu: ‘-Saiu na primeira página do jornal que o senhor foi flagrado em adultério’.
Aquele homem de Deus ficou preocupado com isto, afinal, era uma pessoa que ficou conhecida naquela cidade e tinha um nome a zelar. Aquela calúnia teria que ser desmentida. Cancelou a conferencia que faria naquele dia e voltou aos Estados Unidos, para aquela cidade e foi direto ao hotel para orar a Deus e pedir uma direção ao Senhor. Quando terminou de orar, escreveu em algumas folhas suas justificativas, dizendo que já algum tempo não era o pastor desta igreja e não estava no país. Com os papéis prontos a mandar aos principais veículos de comunicação e imprensa em geral, o Espírito Santo falou em seu coração:
“O CRISTÃO MESMO QUANDO SOFRE INJUSTIÇAS, NÃO É ELE QUEM SE JUSTIFICA, MAS, É DEUS QUEM O JUSTIFICA. QUEM SE HUMILHA, PERANTE DEUS, SERÁ EXALTADO”.
O pastor rasgou as folhas, ligou ao presbítero e disse que estaria voltando à África, e que havia perdido seu tempo voltando, pois, ele confiou na justiça divina.
Três meses depois, voltou à cidade, quando recebeu um convite do prefeito para ir ao seu gabinete. O pastor aceitou o convite sem saber por que estava diante daquela autoridade e ouviu estas palavras: “-Pastor lhe convidei para pedir desculpas publicamente das calúnias levantadas contra sua pessoa três meses atrás...”
E todos os órgãos de imprensa publicaram o equívoco. E o homem de Deus, que foi injustiçado publicamente, também, diante de toda a cidade foi justificado.
Um exemplo bíblico que gosto muito é o do profeta Daniel. Este jovem de Deus foi constituído pelo rei Dario, da Babilônia, como seu administrador financeiro. E alguns homens que estavam acostumados com a corrupção, foram barrados pela fidelidade de Daniel com Deus e a administração dos tesouros daquele reino.
Daniel, cujo nome significa: DEUS É MEU JUIZ, foi ainda jovem levado à Babilônia e logo deu demonstrações de sabedoria naquela terra e, finalmente, subiu até tornar-se o primeiro entre três oficiais mais importantes do Império Medo-Persa (Dn. 5:29; 6:1-3). Este jovem, mesmo estando entre idólatras, corruptos e impuros, se manteve incorruptível, e Deus o recompensou. Três vezes ao dia mantinha comunhão com seu Deus, e disseram aqueles homens: ‘-Nunca acharemos ocasião alguma para acusar a este Daniel, se não a procurarmos contra ele na lei do seu Deus’. Vasculharam toda a vida de Daniel: as atitudes, os lugares onde freqüentava as pessoas com quem conversava e se relacionava e não encontraram algo que o prejudicasse e manchasse sua fidelidade. Até que descobriram  que Daniel orava a Deus com janelas abertas à banda de Jerusalém, sua cidade natal. E decidiram armar cilada para destruí-lo. E lhes abrir o caminho à prática da corrupção.
O significado de seu nome diz exatamente Quem iria defendê-lo desta injustiça. Se aos olhos de Deus você tem sido injustiçado, não se preocupe, porque Deus nos justifica.
Daniel foi apanhado em flagrante, indo contra o decreto de lei sancionado pelo rei Dario, que no espaço de trinta dias, ninguém poderia rezar ou adorar a qualquer outro deus, senão ao próprio rei. E Dario se perturbou em ter que fazer cumprir o seu edito contra Daniel, e sendo que não poderia voltar atrás, jogou-o na cova dos leões.
Você suportaria ser injustiçado e em seguida ser castigado por ter deixado de fazer a vontade dos homens, por obedecer a Deus? Se fosse hoje alguém diria: ‘-Do que adianta ser crente?’
Quando somos reconhecidos pelas pessoas e mais tarde as mesmas pessoas procuram injustamente te acusar de algo que você não faria, principalmente, por ser um cristão, mas, mesmo assim, você é seriamente advertido sem direito a se defender, o que fazer? Entregue nas mãos do Juiz dos juízes e confie. Não mude seu correto comportamento (Dn. 6:10):
“Daniel, pois, quando soube que a lei estava assinada, entrou em sua casa, e, em cima, no seu quarto, onde havia janelas abertas da banda de Jerusalém, três vezes ao dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças, diante do seu Deus, como COSTUMAVA fazer”.
Ele não resolveu orar três vezes ao dia, porque estava correndo risco de vida, Daniel não mudou seu comportamento perante Deus, mesmo diante das ameaças de morte, pois, ser lançado numa cova cheia de leões famintos era morte certa.
Deus enviou Seu anjo para fechar a boca dos leões, que não puderam fazer nenhum mal a Daniel. Este jovem profeta, através de seu testemunho de fidelidade ao seu Deus, foi justificado perante aquela nação incrédula e idólatra, e Deus a quem servia foi glorificado pelas suas atitudes. Deus se alegra com esta postura.
O SEGUIDOR DE CRISTO não envergonha o Nome do Seu Deus, e ele tem plena confiança no Mestre e nunca O abandona, mesmo nas horas mais difíceis. Enquanto há fôlego de vida, ainda poderá vir a Justiça Divina, para aqueles que acreditam e são fiéis.
Infelizmente não tem sido tão simples! Vemos crentes que se afundam em suas vidas erradas e não conseguem sair do buraco que vive. Não digo isto, apenas, no sentido financeiro, mas, principalmente espiritual e ministerial. Por que não buscam mudar? Para que continuar vivendo de aparências? Viver de elogios por obras passadas ou bajulações externas não levam a nada, a não ser para o inferno. Esta é a parada final após uma série de problemas emocionais e de caráter. Não preciso fazer rodeios procurando palavras menos duras, se a verdade, mesmo que doa primeiro em mim e depois em você que está lendo, precisa ser dita.
Ninguém é santo, obviamente, como foi Jesus em Sua rápida passagem por aqui. Somos pecadores, porém, TRANSFORMADOS por Jesus, para viver em santidade. Buscando a perfeição todos os dias e morrendo para o mundo, para a carne (o velho homem), e pisando na cabeça do diabo.
Quem era Jó? Ele era um SEGUIDOR DE DEUS? No início de seu livro lemos que Jó era um homem sincero, reto, temente a Deus e desviava-se do mal. Um homem com estas qualidades, não deixaria ninguém duvidoso de sua vida com Deus. Mas, analise comigo, tudo isto se consegue externamente, ou seja, podemos conhecer pessoas que não são cristãs, mas são sinceras, honestas, tementes por causa da religião que são adeptas desde criança (católicos, por exemplo), e desviam-se das coisas erradas. Não estou aqui contrariando o que aprendemos acerca da vida de Jó e de seu caráter perante Deus, sua família e seus amigos. Ele era sem dúvida um homem de Deus, ou não teria sua história relatada na Bíblia, como sendo um exemplo de fidelidade e paciência. Só quero usá-lo como exemplo do que tenho falado acerca da aparência externa.
Um homem com estas qualidades, depois que perdeu todos os seus bens, família e sua saúde, disse que Deus o considerava como inimigo (33:9-10). Apesar de ser sincero, reto e temente a Deus, quando era rico, Jó, também, conhecia a Deus como apenas um abençoador. Era acostumado ser reconhecido pelos amigos como sendo um homem próspero por confiar em Deus, e por isso tinha todas aquelas qualidades. Estas qualificações são necessárias, repito, em um homem de Deus, mas, faltava lhe o verdadeiro conhecimento de quem era Deus. E satanás sabia disto! A única chance que Deus teria para mudar-lhe o pensamento, era permitindo que ele perdesse tudo o que tinha.
Como discípulo de Jesus, precisamos entender e conhecer a natureza de Deus. Os pensamentos divinos são diferentes dos nossos pensamentos (Jr. 29:11).
Na miséria, doente, reconheceu o que lhe faltava. Agora, Jó teria que ser curado.
Os amigos de Jó não poderiam pensar que ele era rico por ser sincero, reto, temente e desviava-se do mal, e por outro lado, não poderiam pensar que ele perdeu tudo porque havia pecado para morte. Nós não servimos a Deus por aquilo de material que Ele nos dá – se fosse assim, poderíamos pensar que Deus subornava Seus servos para segui-Lo-e, nem pelo medo do pecado, pelo contrário, servimos ao nosso Deus pelo que Ele nos representa. Ele é o nosso Senhor e Salvador. Se alguém está freqüentando a igreja, recebeu o apelido de crente com o intuito de ser rico... então, não está vivendo como um discípulo do Senhor. Deus enriquece Seus servos por causa de Seu infinito amor e bondade.
Nunca Deus considerará o servo Dele como inimigo. O homem sim, pode se tornar inimigo de Deus, além do mais, o que torna o homem inimigo de Deus é o pecado e não o homem em si. Quando reconheceu seu erro e se humilhou, e fez a oração abaixo, Deus lhe devolveu em dobro tudo o que antes possuía (42:2-6):

“-Bem sei que tudo podes, e nenhum dos teus planos pode ser frustrado. Quem é aquele, como disseste, que sem conhecimento encobre o conselho? Na verdade falei do que não entendia; cousas maravilhosas demais para mim, cousas que eu não conhecia. Escuta-me, pois, havias dito, e eu falarei, e Te perguntarei, e Tu me ensinarás. Eu Te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos Te vêem. Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza”.

Linda oração! As experiências de Jó abriram-lhe os olhos para a santidade de Deus (42:5); levando-o, através dela, a um auto-conhecimento e auto-julgamento. Jó passou a conhecer a Deus pelo que Ele é e representa, e não por aquilo que Ele dá. Foi o mesmo que aconteceu com o filho pródigo, que reconheceu que na casa de seu pai estava seguro, não só financeiramente ou que tinha comida em abundancia, mas, estava seguro dele mesmo, estando debaixo da autoridade de seu pai.
O Senhor não está única e exclusivamente com os ricos e prósperos, Ele está em todos os corações que O recebeu e opera mudanças em suas vidas. E, se depender Dele, todos os servos se tornarão pessoas ricas e prósperas na face da terra. Existem promessas bíblicas para isto: “Se quiserdes, e ouvirdes, comereis o melhor desta terra” (Is. 1:19).
Conheça a Deus andando com Ele, de acordo com o ensinamento de Jesus e ministrado pelos apóstolos. A mudança de dentro para fora depende de nós mesmos. Sabemos que o Senhor Jesus é o nosso Espelho, e Sua Imagem deve ser refletida em nós. A TRANSFORMAÇÃO VEM DE DEUS EM NOME DE JESUS; o discípulo de Jesus age como Seu Mestre. 

  1. ROMANOS 12


Neste capítulo de Romanos está tudo o que precisamos saber acerca desta mudança e transformação. O apóstolo Paulo – homem transformado de perseguidor e religioso em perseguido e discípulo – escreveu esta epístola aos irmãos de Roma, quando de sua passagem por Corinto. Foi acertadamente colocada em primeiro lugar porque é a exposição mais completa do Novo Testamento sobre as verdades centrais co Cristianismo. A epístola aos romanos expõe a provisão divina da graça de Deus através da qual Ele pode declarar os pecados justificados mediante a obra expiatória do Seu Filho Justo. Ela prossegue expondo a natureza da Nova Vida que todas as pessoas justificadas podem desfrutar, através do poder do Espírito Santo que habita nelas (vs. 1-2):
“Portanto, meus irmãos, por causa da grande misericórdia divina, peço que vocês se ofereçam completamente a Deus como um sacrifício vivo, dedicado ao seu serviço e agradável a Ele. Esta é a verdadeira adoração que vocês devem oferecer a Deus. Não vivam como vivem as pessoas deste mundo, mas deixem que Deus os TRANSFORME por meio de uma completa mudança da mente de vocês. Assim vocês conhecerão a vontade de Deus, isto é, aquilo que é bom, perfeito e agradável a Ele”.
Oferecer-se a Deus, completamente, como sacrifício vivo, santo e agradável é o primeiro passo da mudança. No Antigo Testamento, os homens ofereciam animal, cereal ou bebida como sacrifício para que Deus os purificasse e os aceitassem (Lv. 5:15; 6:14; 23:13). Agora o sangue de Jesus nos purifica.
O segundo passo é a mudança da mente. Com a mente renovada em Cristo, e de Cristo, alcançamos a transformação. Assim, deixamos de pensar que somos melhores que alguém, e tratamos a todos com humildade e respeito (v.3). E aprendemos a sermos unidos com nossos irmãos, que fazem parte do mesmo Corpo de Cristo que nós (v.5). Usamos os dons que o Senhor nos deu com toda a fé, seja o de: pregar, servir, ensinar, exortar e liderar. Que tudo seja feito com alegria, e com o Verdadeiro Amor, fazendo o que é bom (vs.7-9).
“Amem uns aos outros com o Amor de irmãos em Cristo e se esforcem para tratar uns aos outros com respeito” (v.10).
Não deixando o desanimo nos dominar, antes, trabalhemos com entusiasmo e coração cheio de fervor. Se alegrando mesmo em situações tristes e difíceis, colocando nossa esperança em Deus e orando sem cessar. Dando aquilo que nosso irmão necessita, e sendo hospitaleiros (vs.11-13).
Ao se levantarem pessoas se declarando inimigas e começarem a te perseguir, não as amaldiçoem, pelo contrário, peça a Deus que as abençoe (v.14). Sua União com seu irmão em Cristo, aparece quando eles estão tristes e também quando estão alegres (v.15). Sem nenhuma sabedoria humana, com propósito de humilhar alguém, mesmo que o irmão te decepcione, não pague o mal que ele te fez com mal e sim com o bem. Outros verão sua atitude e te admirarão e conhecerão o Deus que o fez assim. Nunca se vingue de ninguém, deixa por conta Daquele que justifica Seus filhos (vs.16-18).
Faça como dizem as Escrituras (v.20):
“Se o seu inimigo estiver com fome, dê comida a ele; se estiver com sede, dê água. Porque assim você o fará queimar de remorso e vergonha”.
O SEGUIDOR DE CRISTO é vencedor pelo bem que pratica (v.21).
Peça ao Espírito Santo lhe ajudar, te dar forças e sabedoria para conseguir realizar a vontade de Deus, e viver conforme Jesus nos ensinou a viver, e a ajudar ao próximo e andar com Sua poderosa doutrina de TRANSFORMAÇÃO DE VIDA.
Lembre-se que muitos querem Jesus, mas, não aceitam Suas vontades, impossibilitando Deus de transformá-lo. A mudança é gerada dentro de você. Permita que isso aconteça.
Reflita em cada mensagem, cada texto, histórias e comparações que coloquei neste livro com a orientação do Espírito Santo e busque a mudança.
Nunca deixe de ler a Bíblia Sagrada diariamente! Ler livros é bom e necessário, mas, a leitura da Palavra de Deus é imprescindível e insubstituível. Ali (na Bíblia) você encontra o que precisa para mudar e se tornar um DISCÍPULO, legítimo SEGUIDOR DE CRISTO.


autor: Pr. Marcelo Donisete

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